POLÍTICA, MORAL E ÉTICA
A crise política sem fim e sem precedentes sugere
algumas reflexões sobre o problema da ética na política. Nenhuma profissão é mais nobre do que a política
porque quem a exerce assume responsabilidades só compatíveis com grandes
qualidades morais e de competência. A atividade política só se justifica se o
político tiver espírito republicano, ou seja, se suas ações, além de buscarem a
conquista do poder, forem dirigidas para o bem público, que não é fácil
definir, mas que é preciso sempre buscar. Um bem público que variará de acordo
com a ideologia ou os valores de cada político, mas o qual se espera que ele
busque com prudência e coragem. E nenhuma profissão é mais importante, porque o
político pode ter uma má influência sobre a vida das pessoas maior do que a de
qualquer outra profissão.
A ética da política não pode ser diferente da
ética da vida pessoal. E além de observar os princípios gerais, como não matar
ou não roubar, o político deve mostrar ao povo que o elegeu sua capacidade de
defender o bem comum, e o bem estar de toda a sociedade, sem se preocupar com o
simples exercício do poder. Além de não distinguir, de qualquer forma, os
demais membros da sociedade, deve ser capaz de mostrar à esses membros que assume
a responsabilidade pela consecução deste objetivo. Exerce assim, o que se
convencionou chamar da "ética da responsabilidade".
E a ética da responsabilidade leva em
consideração as consequências das decisões que o político adota. Em muitas
ocasiões, o político pode ser colocado frente a dilemas morais para tomar
decisões. Mas, o político ciente, de sua obrigação com a ética da
responsabilidade, sabe que não deve subverter seus valores e, muito menos
aqueles que apresentou para seus eleitores.
"Eduardo Flávio Zardo".
É
natural de Curitiba e Formado em Turismo pela Universidade Federal do Paraná
(UFPR), pós-graduação em Planejamento e Gestão do Turismo. Diretor da Consultur
Assessoria em Projetos LTDA. Atuou e coordenou inúmeros Planos de Governos e
Campanhas Eleitorais de diversos partidos e correntes políticas. Consultor do
PRODETUR-SUL para o Governo do Estado de Santa Catarina/Mtur/BID. Consultor do
Banco Mundial/Mtur. Consultor da ONU/PNUD para o Ministério do Meio Ambiente no
PROECOTUR. Consultor do IBAM no PRODETUR-NE II. Consultor do Governo do Paraná
/ MTur / BID no PRODETUR NACIONAL. Consultor para o uso turístico da Ilha de
Luanda – Angola. Consultor do SEBRAE-PR em mais de 200 municípios nas áreas de
gestão empresarial, gestão pública, educação, turismo, meio ambiente e
cultura. Consultor do Programa Bem Receber para o SEBRAE e MTur/BID para a
implantação da NBR 54.401:2006. Consultor da FUNCEF. Foi Coordenador
Técnico do Programa EMPREENDETUR (MTur, SEBRAE Nacional e Fundação Banco do
Brasil). Foi Coordenador Geral do Projeto de Saúde Indígena e Turismo em
Reservas e Áreas Indígenas para a FUNASA/Ministério da Saúde. Foi Coordenador
Geral de Programas de Qualificação Profissional (PlanSeQ e Projovem
Trabalhador) para o Ministério do Trabalho. Palestrante nas áreas de
Desenvolvimento Sustentável, Criatividade, Motivação Profissional, Educação e
Desenvolvimento, Gestão Pública, Gestão Empresarial, Planejamento Turístico,
Competitividade, Marketing, Desenvolvimento e Gestão Profissional e Análise de
Tendências. É autor do livro Marketing Aplicado ao Turismo da editora Roca
(2003) e de inúmeros artigos e manuais técnicos
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